<p>Nunca se deve comparar coisas diferentes. Lula, PT, entidades sindicais, e demais movimentos sociais nunca mobilizaram para  o Dia da Independência do Brasil algo muito além do Grito dos Excluídos. Essa tradição de micareta golpista, usando o 7 de setembro, era uma movimentação dos últimos tempos, do pós-golpe contra Dilma (2016), e sempre capitaneada pela extrema direita. Findado o breve governo do inelegível Bolsonaro, dada a mágoa de identitários dos terroristas que destruíram a Praça dos Três Poderes em janeiro, o Dia da Independência voltou a ser um feriado normal. </p><figure class="image"><img src="https://pem.pt.org.br//storage/news/images/lphmuIAFm71VK1ZEc0PGWwBNO1PqREIuw4jrBiqy.jpg"></figure><p>Por outro lado, quando comparamos os eventos bolsonaristas financiados por "empresários" golpistas bancando caravanas com ônibus para grandes centros de manifestação, e motociatas regadas a cartão corporativo e outras estruturas de governo, com o fim de feira após o autoexilio e o escândalo das jóias do ex-capitão, a situação não parece nada boa. Um belo exemplo disso é a comparação do 7 de setembro de 2022, com a volta de Bolsonaro ao Brasil, no fim de março de 2023. Podemos dizer com muito mais propriedade: cadê aquela multidão que ama tanto o mito!? Bem sabemos, mitos são apenas fantasia, e o choque de realidade é inevitável.</p>

Na comparação do 7 de setembro de 2022, com a volta de Bolsonaro ao Brasil, no fim de março de 2023, podemos dizer com muito mais propriedade: cadê aquela multidão que "ama" tanto o mito!?

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